quinta-feira, 27 de abril de 2023

 


Brazilian Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing - BrCAST


O BrCAST é um comitê designado conjuntamente pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Brasileira de Microbiologia e Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial.

− O BrCAST tem como principais objetivos:

− Determinar e rever periodicamente pontos de corte para interpretação dos testes de sensibilidade aos antimicrobianos para uso clínico e com finalidade epidemiológica, e propor à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a sua implementação nos laboratórios clínicos em todo o Brasil.

− Liderar e promover o desenvolvimento e padronização dos testes de sensibilidade antimicrobiana in vitro no Brasil.

− Liderar e promover o desenvolvimento da garantia e controle da qualidade em testes de sensibilidade antimicrobiana in vitro.

− Liderar e promover a educação e treinamento em testes de sensibilidade antimicrobiana.

− Buscar o reconhecimento da ANVISA como parte essencial do processo de determinação de critérios interpretativos para testes de sensibilidade in vitro para licenciamento de novos antimicrobianos e daqueles atualmente em uso no Brasil.

− Representar o Brasil nas instituições que atuem ativamente na padronização de testes de sensibilidade aos antimicrobianos.

− Buscar um consenso internacional e/ou harmonização com o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST) e o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI).


LINK (BrCAST): https://brcast.org.br/

quarta-feira, 8 de março de 2023

 

SOCIEDADE PAULISTA DE INFECTOLOGIA 

Novidades BRCAST, EUCAST & CLSI em Interpretação do Antibiograma 2023


Webinar GRATUÍTO sobre sobre as novidades 2023 de interpretação do antibiograma dia 15/03/2023. 


Registro no link abaixo:


Curso completo "Interpretação do Antibiograma: do laboratório à prática clínica" de 19 de abril a 13/06/2023.












quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

 

Esquistossomose mansônica e condições hidrográficas em São Carlos, São Paulo, Brasil


Introdução
No Brasil, ainda ocorrem casos de esquistossomose mansônica, mesmo em áreas não endêmicas. Este estudo teve como objetivo avaliar os casos de esquistossomose mansônica e delimitar as coleções hídricas a serem investigadas para a presença de planorbídeos infestados em São Carlos, São Paulo, Brasil.

Métodos
Estudo descritivo transversal e análise espacial dos casos de esquistossomose mansônica notificados no município no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2017. O estudo utilizou um software de sistema de informações geográficas para mapear exposições residenciais e de lazer a cursos d'água e corpos d'água e relacioná-los com levantamentos de planorbídeos do estado de São Paulo.

Resultados
No período do estudo, foram notificados 32 casos. As principais formas foram intestinal e hepatoesplênica. Vinte e oito casos eram alóctones, dois autóctones e dois indeterminados. Onze pacientes (33,3%) tiveram contato com as coleções hídricas de São Carlos, principalmente as represas 29 e Broa. Três deles tiveram contato apenas com as coleções de água da região. Um terço dos casos residia nas microbacias de Água Fria e Água Quente, altamente impactadas pela presença de esgoto doméstico, e toda a região parece ser colonizada por Biomphalaria tenagophila.

Conclusões
A resolução da contaminação antropogênica dos corpos d'água é fundamental para o controle da autoctonia da esquistossomose mansônica em São Carlos.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022



   Campanha pelo Dia Mundial da Luta contra a Aids

VIDEO de ORIENTAÇÃO

Prevenção combinada de infecção por HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis




Quem realizou autoteste para HIV na campanha da UFSCar e ficou com dúvidas ou mesmo tem sintomas compatíveis com infecções sexualmente transmissíveis pode escrever para sigridsantos@ufscar.br.
Créditos: Isabella Rossi Garcia

 

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Campanha pelo Dia Mundial da Luta contra Aids

 




Informações:
Centro de Atendimento de Infecções Crônicas
Av. São Carlos, 3392 - Centro, São Carlos - SP, 13566-330
Segunda às sexta-feira das 07:00 às 16:00
Telefone: (16) 3419-8240





sábado, 29 de outubro de 2022

Aciepe sobre análise de dados da pandemia usando o R recebe inscrições



Estão abertas as inscrições para a Atividade Curricular de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (Aciepe) "Análise de dados da pandemia usando o R". O curso tratará de tópicos como introdução ao R; visualização de dados com ggplot; manipulação de dados com dplyr; análise de dados da pandemia (mundiais e nacionais); e análise dos dados da PNAD-Covid (IBGE).

As atividades serão online e totalmente assíncronas; os participantes deverão entregar uma tarefa, após cada tópico, para avaliação. 

Estudantes da UFSCar interessados devem enviar nome e RA para o e-mail drepalma@ufscar.br, até 7 de novembro.

Pessoas externas também devem enviar e-mail para drepalma@ufscar.br com nome, CPF e área de formação.

Interessados devem se inscrever até 7 de novembro

Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail disponível para as inscrições.

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

 Segurança da vacina contra coronavírus-19 em pessoas vivendo com HIV/AIDS

EPC466 - 24th International AIDS Conference, Montreal, Canada 

S. De Sousa dos Santos * (1), C. Martins Ruggiero (2), D.M. Falcão de Oliveira (2), S. Saad Guarda (1), M. Martins de Andrade (1), C. Toniolo Zenatti (2), C.A. Antonio Mestre (3)


1 Universidade Federal de São Carlos, Department of Medicine, São Carlos, Brazil
2 São Carlos Municipal Health Department, São Carlos Chronic Infection Care Center, São Carlos, Brazil
3 São Carlos Municipal Health Department, Department of Health Surveillance, São Carlos, Brazil

RESUMO:
INTRODUÇÃO: As evidências atuais apontam contra haver risco aumentado de COVID-19 grave em Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA). No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos da resposta imune, seja ao vírus ou às vacinas, em parâmetros imunológicos e virológicos. Este estudo tem como objetivo avaliar a segurança das vacinas COVID-19 em PVHA.
MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 470 adultos HIV/AIDS que receberam a primeira dose da vacina COVID-19 no Centro de Atendimento às Infecções Crônicas de São Carlos, SP, Brasil, de 13/05/2021 a 16/07/2021. Avaliamos o sistema de relatórios do Ministério da Saúde para histórico terapêutico, contagem de CD4 e carga viral do HIV (https://laudo.aids.gov.br), e o sistema 'Vacivida' para informações sobre vacinas.
RESULTADOS: Os pacientes eram 68,1% do sexo masculino, com idade média de 41,8 anos. Todos os pacientes estavam em tratamento antirretroviral, sendo que 42,8% estavam em uso de tenofovir, lamivudina e dolutegravir. Dos 156 pacientes que tinham contagem de CD4 dentro de seis meses antes da vacinação, a mediana de CD4 era 644,5 cels/mm3 (IQR 394-932). Dos 59,1% pacientes que apresentavam carga viral até seis meses antes da vacinação, 84,9% apresentavam carga viral indetectável (< 40 cp/mL). 
A vacina ChAdOx-1 foi administrada em 469 pacientes, sendo que 448 receberam duas doses deste imunógeno. Após a primeira dose, 89,4% apresentaram carga viral indetectável para HIV; 88,9% após a segunda dose. A avaliação da variação da carga viral após a primeira dose foi possível em 67 pacientes: 73,1% mantiveram carga viral indetectável; 13,4% negativaram uma carga viral previamente detectável; 10,5% mantiveram carga viral detecável; 3% passaram a ter carga viral detectável após carga viral indetectável anterior á vacinação. 
Nos 90 pacientes em que foi possível comparar carga viral pré-vacinação e após a segunda dose; 82% mantiveram carga indetectável; 10,1% negativaram carga detectável anterior; 3% mantiveram carga viral detectável, e 4% apresentaram carga detectável após carga viral anterior não detectável.
Nos 27 pacientes com contagem de CD4 coletada antes e após a primeira dose, 55,5% tiveram menos que 25% de variação da contagem; 37% aumentaram e 7,4% diminuíram a contagem de CD4. Nos 25 pacientes avaliados após a segunda dose, 48% apresentaram pequenas flutuações de contagem (<25%); 48% apresentaram aumento e um paciente apresentou queda da contagem de CD4. Houve quatro relatos de óbito durante o seguimento, nenhum dos quais parece estar associado à vacina (câncer de rim, politraumatismo, peritonite na cirrose, sepse em paciente com mielodisplasia).
CONCLUSÕES: Aparentemente, a vacinação contra COVID-19 não teve impacto negativo nas respostas virológica e imunológicas de pessoas vivendo com HIV/Aids. No entanto, a epidemia parece ter impactado o cuidado à saúde desses pacientes.

TRABALHO COMPLETO