terça-feira, 22 de novembro de 2016

Semana Comemorativa pelo Dia Mundial da Luta contra a Aids

Centro de Atendimento de Infecções Crônicas

Prefeitura Municipal de São Carlos

Liga de Infectologia da UFSCar

ATIVIDADES

1. Palestras
 - 21/11/2016 às 18:00 - Infecção por HIV e sífilis - DMed/UFSCar
 - 22/11/2016 às 18:00 - Infecção por Hepatites B e C. Orientações para a campanha
2. Aconselhamento e testagem para HIV, hepatite B, hepatite C e sífilis
 - UNICEP, Escola estadual Orlando Perez, USP (Campus 1), CAIC, DeAS (UFSCar)
3. Exposição e Palestras no Paço Municipal
4. Distribuição de folders e preservativos

Cronograma

domingo, 20 de novembro de 2016

Sífilis no Brasil

O número de casos de sífilis tem aumentado progressivamente no Brasil e no Mundo. Para que consigamos controlar a doença precisamos orientar a população quanto às medidas de prevenção, prover diagnóstico fácil e rápido, além de tratamento adequado.  No gráfico abaixo observamos a evolução da incidência de sífilis em gestantes no Brasil.

 Taxa de detecção de sífilis em gestantes por região e ano de notificação. Brasil, 2005 a 2013

FONTE: Boletim Epidemiológico - Sífilis, 2015

O Ministério da Saúde disponibilizou Manual Técnico para o diagnóstico de sífilis que pode ser conferido no link:http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2016/59213/manual_sifilis_10_2016_pdf_19611.pdf


sábado, 5 de novembro de 2016


Recomendações para Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico da Organização Mundial da Saúde


As infecções de sítio cirurgico afetam até 1/3 dos pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas. Pesquisadores da Organização Mundial da Saúde revisaram as intervenções que podem ser utilizadas nos períodos pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório para prevenir infecções de sítio cirúrgico e publicaram documento, elaborando lista de recomendações:

1. Banho pré-operatório com sabão comum ou sabão antimicrobiano.
2. Descolonização nasal com mupirocina 2% com ou sem lavagem corporal com gluconato de clorexidina para prevenção de infecção em paciente portador nasal de Staphylococcus aureus, particularmente em cirurgia cardiotorácica e ortopédica.
3. Administração de antibioticoprofilaxia dentro de período de 120 minutoas antes da incisão, levando em conta a meia-vida do antibiótico utilizado.
4. Preparo mecânico do intestino associado necessariamente ao uso de antibióticos orais pré-operatórios para pacientes adultos submetidos cirurgia colorretal eletiva.
5. Os cabelos e pelos não devem ser removidos, ou, caso seja absolutamente necessário, deve-se utilizar um tricotomizador (cortador). O uso de lâminas de barbear deve ser fortemente desencorajado tanto no pré quanto no intraoperatório.
6. O painel de pesquisadores recomenda solução antisséptica alcóolica de gluconato de clorexidina para preparação da pele em procedimentos cirúrgicos.
7. Não está indicado o uso tópico de antibióticos na pele além das soluções antissépticas.
8. O preparo das mãos pode ser realizado tanto por escovagem com sabão antimicrobiano e água quanto com álcool-gel.
9. Considerar a administração oral ou enteral de dietas enriquecidas em pacientes de paixo peso submetidos a grandes intervenções cirúrgicas.
10. Não suspender agentes imunossupressores previamente a intervenções cirúrgicas.
11. O painel recomenda que os pacientes adultos submetidos a anestesia a intubação orotraqueal para procedimentos cirúrgicos devam receber fração inspirada de 80% de oxigênio durante o intra-operatório e,
se possível, no pós-operatório imediato por 2-6 horas para reduzir o risco de infecção de sítio cirúrgico.
12. Manter a normotermia. O painel sugere a utilização de dispositivos para aquecer a sala cirúrgica e o corpo do paciente durante a cirurgia.
13. Uso de protocolos para controle rigoroso da glicemia perioperatória tanto em pacientes adultos diabéticos como não diabéticos submetidos a procedimentos cirúrgicos.
14.  O painel sugere a utilização de reposição de fluiidos baseada em metas hemodinâmicas (variação de pulso, pressão arterial invasiva, débito cardíaco) durante o intra-operatório.
15.  Para a cirurgia podem ser utilizados tanto campos cirúrgicos e aventais estéreis de material de não-tecido descartável como de material de tecido esterilizado.
16. Não usar campos cirúrgicos adesivos plásticos com ou sem propriedades antimicrobianas.
17. Considerar o uso de dispositivo protetor de ferida em cirurgias abdominais potencialmente contaminadas e contaminadas.
18. Não há evidência de benefício com a irrigação incisional com solução salina antes do fechamento da ferida operatória. Há algumas situações com evidência de benefício de irrigação da incisão com solução aquosa de PVP-I antes do fechamento da ferida, em algumas cirurgias limpas e potencialmente contaminadas. Antibiótico topico não deve ser utilizado na incisão cirúrgica com o proposito de prevenção de infecção.
19. Uso parcimonioso de curativo com pressão negativa em incisões cirúrgicas de alto risco em adultos.
20. Sem evidência de benefício do uso de duas luvas ou troca de luvas durante procedimento cirúrgico.
21. Sem evidência de necessidade de troca de instrumentos cirúrgicos para abordagem de tecidos superficiais e profundos.
22. O uso de fios de sutura revestidos com triclosan tem reduzido a incidência de infecção de ferida cirúrgica em estudos realizados em países de alta e moderada renda.
23. Sem evidência de que o fluxo laminar de ar na sala cirúrgica diminui a infecção de sítio cirúrgico, mesmo na atroplastia total de quadril.
24. O painel não recomenda o prolongamento da antibioticoprofilaxia para além do término do procedimento cirúrgico.
25. Não há recomendação de nenhum tipo especial de curativo, particularmente em feridas com fechamento por primeira intenção.
26.  A antibioticoprofilaxia não deve ser prolongada pela presença de dreno na ferida.
27. Retirar o dreno da ferida quando clinicamente indicado. Não há uma recomendação padrão sobre o melhor momento para retirada do dreno.
O documento completo está disponível em: http://www.who.int/gpsc/global-guidelines-web.pdf?ua=1