domingo, 31 de maio de 2015

Febre de Chikungunya - O que é? Qual a situação epidemiológica no Brasil?

O que é?


A febre de chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae e do gênero Alphavirus. A viremia persiste por até dez dias após o surgimento das manifestações clínicas. A transmissão ocorre pela picada de fêmeas dos mosquitos Ae. Aegypti e Ae. albopictus infectadas pelo CHIKV. Casos de transmissão vertical podem ocorrer quase que, exclusivamente, durante o período de intraparto em gestantes virêmicas e, muitas vezes, provoca infecção neonatal grave. Pode ocorrer transmissão por via transfusional, todavia é rara se os protocolos forem observados. Os sinais e os sintomas são clinicamente parecidos com os da dengue – febre de início agudo, dores articulares e musculares, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. A principal manifestação clínica que as difere são as fortes dores nas articulações. Após a fase inicial, a doença pode evoluir em duas etapas subsequentes: fase subaguda e crônica. Embora o chikungunya não seja uma doença de alta letalidade, tem caráter epidêmico com elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida. O nome Chikungunya deriva de uma palavra em Makonde, língua falada por um grupo que vive no sudeste da Tanzânia e norte de Moçambique. Significa “aqueles que se dobram”, descrevendo a aparência encurvada de pessoas que sofrem com a artralgia característica. O CHIKV foi isolado inicialmente na Tanzânia por volta de 1952. Desde então, há relatos de surtos em vários países do mundo. Nas Américas, em outubro de 2013, teve início uma grande epidemia de chikungunya em diversas ilhas do Caribe. Em comunidades afetadas recentemente, a característica marcante são epidemias com elevadas taxas de ataque, que variam de 38% a 63%. Existe a possibilidade de ocorrência de epidemias no Brasil devido à alta densidade do vetor, à presença de indivíduos susceptíveis e à intensa circulação de pessoas em áreas endêmicas.(1)

Situação Epidemiológica no Brasil:


No ano de 2014, foram notificados 3.657 casos autóctones suspeitos. Do total, 2772 foram confirmados: 140 por critério laboratorial e 2.632 por critério clínico-epidemiológico; 477continuam em investigação e 408 foram descartados.

Em 2015, no período até 18/04, foram contabilizados 3.135 casos autóctones suspeitos. Destes, 1.688 foram confirmados, sendo 5 por critério laboratorial e 1.683 por critério clínico-epidemiológico; 1.407 continuam em investigação.

Em 2014 e 2015, foram ainda registrados 100 casos importados confirmados por laboratório.(2)



Fontes: 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Febre de chikungunya: manejo clínico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
2. Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde Volume 46 N° 14 - 2015

terça-feira, 5 de maio de 2015

I Simpósio de Hepatites Virais da UFSCar

No dia 16/05/2015, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos, Janssen e DMed UFSCar, a Liga de Infectologia da UFSCar realizará o Simpósio de Hepatites Virais. Contaremos com a presença de docentes e palestrantes da UFSCar, UNESP, USP, UNIFESP e CAIC(Centro de Atendimento de Infecções Crônicas - São Carlos).

O evento ocorrerá no Anfiteatro Bento Prado Jr, próximo à Biblioteca Comunitária da UFSCar:
Rodovia Washington Luís, km 235, São Carlos-SP

Para inscrever-se, envie e-mail para linfu.ufscar@gmail.com, contendo nome, registro acadêmico ou RG, profissão ou ano da graduação. Os valores para estudantes e profissionais são de 15,00 e 30,00, respectivamente.

Abaixo, a programação completa:

Contamos com sua presença.
Dúvidas? Envie e-mail para linfu.ufscar@gmail.com ou acesse a nossa página no facebook(https://www.facebook.com/linfu.ufscar)






segunda-feira, 20 de abril de 2015

Discussão Clínica - Dengue, Março de 2015.

       No dia 26/03/2015, foi realizada no anfiteatro do Departamento de Medicina da UFSCar uma discussão clínica abordando dengue, dada a atual situação epidêmica em São Carlos e muitos municípios paulistas. A professora Sigrid S. dos Santos ressaltou a importância da estratificação dos pacientes de acordo com os sinais e sintomas apresentados nos grupos adequados, o que garante tratamento eficiente e melhor prognóstico, além de uma sistematização eficiente em situações de sobrecarga do sistema de saúde municipal.




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A Liga de Infectologia da UFSCar agradece à professora pela aula e aos os mais de 70 alunos que compareceram. 





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