quinta-feira, 7 de julho de 2022

 

AIDS Patient Care and STDs VOL. 36, NO. 7 | Behavioral and Psychosocial Research


Adesão à Terapia Antirretroviral em Pessoas Vivendo com HIV/AIDS: Um Estudo Transversal

Isabella Gerin de Oliveira Bomfim
Sigrid De Sousa Santos
Anamaria Alves Napoleão

Estudo realizado realizado em São Carlos chama a atenção para a importância do sigilo, da privacidade e de hábitos saudáveis de vida para a adesão ao tratamento antirretroviral

Resumo:
A adesão à terapia antirretroviral (TARV) é essencial para suprimir a replicação do HIV, preservar a competência imunológica e garantir a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/Aids. Estudo transversal para avaliar a adesão à TARV em adultos infectados pelo HIV e seus fatores associados em São Carlos, SP, Brasil, de junho de 2018 a janeiro de 2019. Foram realizadas entrevistas padronizadas abrangendo características demográficas, clínicas e laboratoriais e instrumentos avaliar a adesão ao tratamento (CEAT-HIV), a qualidade de vida direcionada ao HIV/AIDS (HAT-QoL) e as expectativas de autoeficácia da adesão (SEA-ART). Cada variável foi analisada quanto à associação com a adesão à TARV, por meio do reabastecimento de pelo menos 90% das doses prescritas nos 6 meses anteriores à data da entrevista. O estudo foi composto por 220 participantes, com média de idade de 43 anos, 60,5% do sexo masculino e 24,5% de homens que fazem sexo com homens. O consumo prévio de álcool ou drogas ilícitas foi relatado por 44,1% dos participantes e tabagismo atual ou anterior por 34,1%. O regime mais comum foi dois inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa combinados com um inibidor não nucleosídeo da transcriptase reversa (37,3%). A adesão à TARV foi de 62%, e os fatores associados a ela foram morar sozinho [odds ratio ajustado (aOR) 2,79], não ter vida sexual ativa (aOR 0,43), não ser fumante (aOR 0,36), ter CD4 contagem ≥350 células/mm3 (aOR 2,50), e ter uma pontuação SEA-ART >100 (aOR 1,94). O medo de revelar o status de HIV pode dificultar a adesão ao tratamento. Esse pode ser o motivo pelo qual morar sozinho e não ter vida sexual ativa têm sido associados à melhor adesão. Incentivar hábitos de vida saudáveis ​​e promover ferramentas de autoeficácia também podem melhorar a adesão.

Link para artigo original: https://doi.org/10.1089/apc.2022.0056

quarta-feira, 22 de junho de 2022

 Deficiência de vitamina D prevê mortalidade hospitalar de 30 dias de adultos com COVID-19


Short Communication
Vitamin D deficiency predicts 30-day hospital mortality of adults with COVID-19

https://doi.org/10.1016/j.clnesp.2022.05.027

Abstract

Background & aims

Several studies have shown conflicting results for the relationship between vitamin D deficiency and COVID-19 outcomes. Here, we aimed to evaluate whether plasma 25(OH)D levels predict mortality in adults admitted with COVID-19, considering potential confounders.

Methods

We conducted a retrospective cohort study that included 115 adults (age 62.1 ± 17.6 years, 65 males) admitted to a Brazilian public hospital for severely symptomatic COVID-19. Subjects were classified into two groups according to their plasma levels of 25(OH)D: sufficiency (≥50 nmol/L) and the deficiency (<50 nmol/L). The diagnosis of COVID-19 was performed using real-time polymerase chain reaction (qPCR). In addition, direct competitive chemiluminescence immunoassay assessed serum 25(OH)D levels.

Results

The all-cause 30-day mortality was 13.8% (95% CI: 6.5%–21%) in the group of patients with sufficient plasma 25(OH)D levels and 32.1% (95% CI: 14.8%–49.4%) among those with deficient plasma 25(OH)D levels. Cox regression showed that plasma 25(OH)D levels remained a significant predictor of mortality even after adjusting for the covariates sex, age, length of the delay between symptom onset and hospitalization, and disease severity (HR = 0.98, 95% CI: 0.96–1.00; p = 0.02).

Conclusion

Vitamin D deficiency predicts higher mortality risk in adults with COVID-19.

Keywords

COVID-19
SARS-CoV-2
Vitamin D
Mortality



Link para o artigo


quarta-feira, 25 de maio de 2022

 

Capacitação sobre a Vigilância Epidemiológica das Paralisias Flácidas AgudasPFA/Poliomielite

CVE - Estado de São Paulo

A capacitação sobre a Vigilância Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas-PFA/Poliomielite é um evento promovido pelo Centro de Vigilância Epidemiológica por meio da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, com a finalidade de qualificar os procedimentos de vigilância das PFA/Poliomielite adotados no estado de São Paulo, dada a necessidade de sensibilização da rede frente a situação epidemiológica de circulação do poliovírus e detecção de casos internacionalmente e o risco de reintrodução desse no território nacional.

O evento tem como público-alvo todo profissional de saúde que trabalhe com vigilância epidemiológica ou assistência à saúde em geral, e estudantes da área da saúde.

Esse será transmitido AO VIVO através do YouTube pelo canal da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) no dia 01 de junho, das 09h às 11h, e as inscrições já estão abertas: https://doity.com.br/capacitacao-sobre-a-vigilancia-epidemiologica-das-paralisias-flacidas-agudaspfapoliomielite

Recomendamos que os participantes realizem a inscrição para que possa ser gerado certificado, o qual só será emitido diante o preenchimento do formulário de presença que será disponibilizado durante a transmissão no YouTube. 

Para ter acesso a programação completa acesse o site: https://doity.com.br/capacitacao-sobre-a-vigilancia-epidemiologica-das-paralisias-flacidas-agudaspfapoliomielite



quarta-feira, 8 de setembro de 2021

 
 

 DIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DAS DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS
24/09/2021 (sexta
-feira) - 09h às 12h

 
  
 
 Inscrições: linfu.ufscar@gmail.com

 

sábado, 3 de julho de 2021

quarta-feira, 9 de junho de 2021

 

Fatores Associados ao diagnostico de infecções sexualmente transmissiveis e HIV em população predominantemente universitária no Brasil

Research Article

[Factors associated with sexually transmitted infection/HIV diagnosis among a predominantly university population in Brazil]

Isabella GO Bomfim1,  Sigrid DS dos Santos2, Cíntia M Ruggiero3, Anamaria A Napoleão1 and SANCAHIV &
1. Nursing Department, Universidade Federal de São Carlos Center of Biological Sciences and Health, São Carlos, Brazil
2. Department of Medicine, Universidade Federal de São Carlos Center of Biological Sciences and Health, São Carlos, Brazil
3. São Carlos Chronic Infection Care Center, São Carlos, Brazil

Resumo
No Brasil, o aumento da prevalência da infecção pelo HIV em jovens torna fundamental o conhecimento de sua distribuição nas comunidades universitárias. Neste estudo transversal, avaliamos o impacto das campanhas de testagem para DST / HIV nos campi universitários de 2013 a 2017. Os participantes participaram de testes rápidos para HIV, sífilis, hepatite B e C e sessões de aconselhamento. No total, 2.691 pessoas participaram das campanhas. Destes, 79,4% eram solteiros e 50,3% mulheres. A mediana de idade foi de 24 anos e 77,9% dos participantes tinham ≥12 anos de educação formal. A maioria relatou ter feito sexo desprotegido no último ano (87,4%). As taxas de positividade para HIV, sífilis, vírus da hepatite B e vírus da hepatite C foram 0,56%, 1,20%, 0,19% e 0,11%, respectivamente. As características associadas à infecção pelo HIV foram ser homens que fazem sexo com homens (HSH) (aOR = 12,06; IC 95% = 3,83–37,99) e ter <12 anos de escolaridade (aOR = 3,28; IC 95% = 1,03–10,38) . Os fatores associados à soropositividade para sífilis foram idade avançada (aOR = 1,06; IC 95% = 1,03–1,09), múltiplos parceiros (aOR = 2,44; IC 95% = 1,08–5,50) e HSH (aOR = 5,40; IC 95% = 2,49-11,72). A positividade para hepatite B tendeu a diminuir com os anos de teste (p = 0,023) e para hepatite C a aumentar com a idade (p = 0,035). Nosso estudo observou uma alta vulnerabilidade à infecção por HIV e sífilis em uma comunidade universitária, que precisa de uma estratégia de prevenção precoce, incluindo testes regulares, educação sexual continuada, fácil acesso a preservativos e profilaxia pré e pós-exposição ao HIV.


Link: https://doi.org/10.1177/0956462421997251

Rede de São Carlos de Testagem para HIV (SANCAHIV) &: 
PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS: Cintia Martins Ruggiero,  Isabella Gerin de Oliveira Bomfim, Conceicao Walsimary Justa Uchoa,  Fabiana Sayuri Tanikawa, Ana Maria Zabeu, Wania Cristina de Souza Moraes, Daniela Maria de Oliveira Falcão, Daniela Cristina Gomes, Márcia Milani, Lais Fernanda de Souza Pizzi, Vera Lúcia Simões Campos, Karla Elisabeth Hoffmann Rodrigues, Alessandra Cristina de Oliveira, Stefanie Leda, Bianca Bolzan Cieto, Ana Lúcia Bernardo Soares, Adriana Aparecida Blanco Minatti, Calógeras Antônio de Albergaria Barbosa, Carlos Fischer de Toledo, Bárbara Rezende Martins, Robson Poul L Tiossi; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCar): (a) Departamento de Assistência à Saúde: Marta Maria Troiano Cury (b) Departamento de Enfermagem: Simone Protti, Roseli Moralez de Figueiredo, Anamaria Napoleão,  Isabella Gerin de Oliveira Bomfim, Mariana Ramos da Silva, Amanda Alessandra dos Reis, Ana Carolina Belmonte Assalin, Silas Zil, Rafaela Camila Freitas da Silva (c) Departamento de Medicina: Sigrid De Sousa dos Santos, Silvana Gama Florêncio Chachá (d) Liga de Infectologia da UFSCar: Glória Selegatto, Lucas Sales Fidelis, Olívia S. Zanetti, Alexandre Botelho de Paula, Abner Carnizello Souza, João Lucas Dourado do Val (e) Departamento de Psicologia: Moira Scorse, Thales Cervi Mariana Gonçalves Fabrício, Camila Almeida Pinho, Renan Aparecido da Silva Reis, Luana Alves Corrêa; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP): Helen Cristina Pedrinho; CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA (UNICEP): Tânia Maria Marcondes, Denise Gili Ferreira, Andrea dos Reis Fermiano; ETEC PAULINO BOTELHO: Cleide Maria da Costa, Cristiane Leite de Almeida, Jandira Ferreira da Silva, Gláucia Regina Lopes Negre.