sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Notícias!


Governo deve incluir vacina da hepatite A no calendário oficial

28/08/2012 - 04h37

JOHANNA NUBLAT



O Ministério da Saúde deve anunciar ainda neste ano a incorporação da vacina contra a hepatite A no calendário infantil de imunização.




A Conitec, comissão que assessora o ministério na adoção de novas tecnologias no SUS, recomendou ao governo incluir essa vacina na rede pública após uma demanda feita pela Secretaria de Vigilância em Saúde, um setor do próprio ministério.

Segundo Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, a expectativa é que seja definida uma posição sobre a possível transferência de tecnologia com um dos laboratórios produtores da vacina até o mês que vem.

"Provavelmente anunciaremos a medida neste ano para implantá-la no ano que vem", afirmou.
A ideia, diz o relatório da comissão, é incluir essa nova vacina já em 2013 junto com a vacina contra a catapora - essa última, anunciada neste mês pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde) e também objeto de recomendação pela Conitec neste mês.

O esquema sugerido é de duas doses da vacina contra a hepatite A para crianças, aos 12 meses e aos 18 meses de idade.

Um estudo entregue ao ministério no início do ano classificou essa vacina como "econômica", o que significa que vale a pena oferecê-la na rede pública considerando seus impactos na saúde e na economia. O custo anual da medida estimado pelo relatório é de R$ 149 milhões.

Segundo Barbosa, a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) de oferecer a vacina passou a valer para o Brasil quando o país melhorou as condições sanitárias, o que fez com que menos pessoas tivessem contato com o vírus de forma natural, na infância, fase em que é menos perigoso.

"Era um país de alta endemicidade da doença. Aos 15 anos, 95% das pessoas tinham tido contato com o vírus", explica ele.
O problema pode se tornar mais sério quando atinge jovens.
Essa é uma doença transmitida pela via oral, por água e alimentos contaminados e também de pessoa a pessoa.
Segundo o relatório da Conitec, entre 1999 e 2009, 354 surtos de hepatite A foram registrados no país, atingindo 4.446 pessoas. Mais de 50% dos casos identificados ocorreram na faixa dos 5 a 19 anos. A vacina contra a hepatite B já é oferecida no SUS.


FONTE: Folha de São Paulo

Notícias!

Governo aprova terapia anti-HIV precoce

29/08/2012 - 04h00

DE BRASÍLIA



O Ministério da Saúde vai ampliar a indicação dos medicamentos de controle da Aids (antirretrovirais), atendendo a mais 35 mil pessoas -de um universo de cerca de 200 mil hoje atendidas.



De acordo com novas diretrizes, aprovadas por um comitê de especialistas na semana passada e chanceladas pelo governo, passam a receber os medicamentos pessoas em duas novas situações.

Primeiro, pessoas que tenham a contagem das células CD4 (que indicam o funcionamento do sistema imunológico) de até 500 células/mm3 --até então, a contagem deveria estar em até 350. O mesmo vale para quem tem contagem acima de 500, desde que o paciente tenha outros problemas de saúde, como hepatite B ou tumores.

A segunda mudança está relacionada a casais sorodiscordantes - quando um tem o vírus e o outro não tem. A ideia é que o parceiro que tem o vírus use o medicamento independentemente da contagem, para reduzir a chance de infectar o outro.

As mudanças no protocolo do HIV devem ter impacto de R$ 120 milhões anuais.
Em abril, reportagem da Folha indicou que o governo deveria adotar uma política de tratamento precoce no novo protocolo do HIV.

Hoje há pesquisadores que defendem o início do tratamento independentemente dessa contagem de células.

O anúncio do novo protocolo ocorre em meio a críticas de que o governo teria afrouxado o controle da doença.

Na semana passada, pesquisadores divulgaram um manifesto em que apontavam o aumento de mortes e casos. O ministério diz que os indicadores apontam a estabilidade da doença no país.

Fonte: Folha de São Paulo

Boas notícias!!!

Governo quer facilitar acesso ao diagnóstico e ao tratamento das hepatites virais
                                                                          29/08/2012 - 15h

Lucas Bonanno




O enfrentamento das hepatites virais no Brasil foi escolhido como tema para abrir as conferências magnas dos Congressos e Fóruns de Prevenção em DST, Aids e Hepatites Virais em São Paulo. O Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, maior autoridade do governo federal no evento, falou sobre as prioridades da Pasta no setor.

Segundo Jarbas, o Ministério da Saúde tem quatro grandes desafios para combater as hepatites virais: romper o silêncio das pessoas infectadas; desenvolver campanhas focadas em populações mais vulneráveis; ampliar e facilitar o acesso ao diagnostico e ao tratamento da doença; e integrar as atividades contra as hepatites no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Uma das estratégias recentes tomadas pelo governo para combater as hepatites foi integrar o programa de controle dessas doenças ao programa de aids, criando o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. 

Jarbas destacou o início do tratamento da hepatite C no SUS com os modernos e potentes DAAs – sigla em inglês para Directly Acting Antiviral. Os medicamentos boceprevir e telaprevir irão, segundo estimativas do governo, beneficiar cerca de 5500 pacientes a partir do próximo ano.

Com a introdução desta nova terapia, os pacientes portadores da hepatite C com fibrose avançada ou cirrose irão receber também os DAAs, enquanto aqueles que não apresentam sintomas graves de inflamação no fígado irão se tratar com os remédios mais antigos Interferon, Interferon Peguilado e Ribavirana.

De acordo com o Ministério da Saúde, 14.116 pessoas estão em tratamento contra a hepatite B no Brasil e 12.491 contra a C. 

O II Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais acontece em São Paulo com a programação integrada ao IX Congresso Brasileiro das DST e Aids, VI Congresso Latino-americano e do Caribe em HIV/Aids e DST e V Fórum Comunitário Latino-americano e do Caribe em HIV/Aids e DST.

Além das conferencias magnas que ocorrem diariamente na maior sala do Centro de Convenções do Anhembi, o evento conta com as discussões chamadas de Conversas Afiadas, Mesas Redondas, Troca de Experiências, Comunicações Coordenadas, Sessões Aberta, Oficinas, Reuniões e eventos culturais. 


FONTE: Agência de Notícias da AIDS


Novos Membros da LINFU!

Boa tarde!!!


Desejamos Boas-vindas aos novos membros da LINFU!!!


Bruna Moreira de Souza Proença
Caio Freitas Ramos
Daniela Marcelino
Daniele Cristine Lima Kenes
David Bui Van
Elias Farias
Ellen Tammy
Guilherme de Oliveira Alves
Juliana Fazio
Lucas Sales Fidelis
Marlon Kendy
Maynara Zoppei dos Santos
Pamela Bellaz
Vanessa Tieko Nagaoka



Parabéns aos novos membros!!!

Esperamos que todos tenham uma ótima passagem pela nossa Liga!
Muito conhecimento e muitos estudos!!!


Abraços,



Liga de Infectologia da UFSCar


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Nova Diretoria

Boa Tarde!!!

Em votação realizada ontem, dia 23 de agosto de 2012, foi aprovada a nova diretoria para a gestão 2012/13 da LINFU:

Coordenação Geral: GLÓRIA SELEGATTO

Coordenação Científica: DIEGO A. GUARDABAXO SIQUEIRA E HENRIQUE MARTINS FARIA

Coordenação de Comunicação: ANA FLÁVIA MARCELINO RICCETTO

Parabéns a nova diretoria e boa sorte na Gestão!!!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

EUA aprovam primeira pílula para prevenir aids

Em maio, um painel do FDA recomendou a aprovação do remédio para a prevenção em pessoas não contaminadas; no Brasil remédio já foi registrado pela Anvisa

16 de julho de 2012 | 15h40
 
AFP

O FDA (agência americana que regula medicamentos e remédios) anunciou a aprovação do Truvada, do laboratório Gilead Sciences, como a primeira pílula para ajudar na prevenção do HIV em alguns grupos de risco.

"Truvada deve ser usado em profilaxia anterior à exposição  combinada a práticas de sexo seguro para prevenir infecções do HIV em adultos de alto risco. É o primeiro fármaco aprovado para essa indicação", disse a FDA.

Truvada está no mercado americano desde 2004 com tratamento para pessoas infectadas, em combinação com outros remédios.

Em maio, um painel do FDA recomendou a aprovação do remédio para a prevenção de pessoas não contaminadas, após pesquisas comprovarem que o remédio reduz o risco em homossexuais entre 44% e 73%.

A pílula é considerada como uma nova e potente ferramenta contra o vírus HIV, mas alguns especialistas temem o incentivo a comportamentos de risco.

 
Brasil

No País, o remédio foi registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio. Isso não significa, porém, que a droga passará automaticamente a ser usada para tratamento de pacientes com HIV ou indicada antes de relações sexuais desprotegidas com parceiros soropositivos ou com situação sorológica desconhecida.

Fonte: Estadão

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Pandemia de gripe aviária pode ocorrer a qualquer momento


Da Reuters

LONDRES, 21 Jun (Reuters) - O mundo ainda não viu uma forma mortal do vírus da gripe aviária que possa se espalhar facilmente entre humanos e provocar um surto global, mas isso não significa que não vai acontecer, disseram cientistas nesta quinta-feira.

Depois de estudarem quinze anos de dados sobre o vírus da gripe aviária na natureza, os pesquisadores disseram que algumas cepas já estavam a meio caminho de adquirir um punhado de mutações necessárias para se transformar em uma forma que poderia provocar uma devastadora pandemia em humanos.

"As mutações... remanescentes poderiam evoluir em um único hospedeiro humano, fazendo de um vírus que se desenvolve na natureza uma ameaça potencialmente séria", disse a jornalistas Derek Smith, que liderou a pesquisa da Universidade de Cambridge na Grã-Bretanha.

Atualmente a gripe aviária, ou o H5N1, pode ser transmitido de aves para aves, e de aves para humanos, mas não de humanos para humanos. Quando passa de aves para humanos é geralmente fatal.

Dois estudos anteriores, de pesquisadores nos Estados Unidos e na Europa, descobriram que com apenas cinco mutações o vírus H5N1 pode se tornar transmissível pelo ar entre mamíferos, potencialmente incluindo a transmissão de pessoa a pessoa.

O trabalho deles causou controvérsia porque eles manipularam os vírus no laboratório para produzir novas cepas mutantes.

Até agora os cientistas não estavam certos se essas mesmas mutações poderiam se desenvolver na natureza.
Mas o pesquisador Colin Russell disse que o estudo que fez com Smith, publicado na quinta-feira no periódico Science, mostrava que era possível.

"Vírus que têm duas dessas mutações já são comuns em aves, o que significa que há vírus que teriam que obter apenas três mutações adicionais em um humano para se tornar transmissível pelo ar", ele disse a repórteres.

Até agora, o vírus H5N1, que foi detectado pela primeira vez em Hong Kong em 1997, já infectou dezenas de milhões de patos, gansos, galinhas e outras aves. As pessoas que foram infectadas - até agora houve 606, das quais 357 morreram - o foram, na maior parte, por ter contato próximo com as aves.