sábado, 14 de janeiro de 2017

Recomendações para vacinação contra febre amarela

CVE-SES-SP
No estado de São Paulo, o Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” recomenda vacinação contra Febre Amarela, com pelo menos dez dias de antecedência, prioritariamente para indivíduos a partir de 9 meses de idade, residentes ou que se dirijam especialmente para áreas ribeirinhas e de mata dos municípios da região de Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Araçatuba, Jales, São José do Rio Preto, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Araraquara, Bauru, Marília, Assis, Botucatu, Itapeva, São João da Boa Vista e parte da região de Sorocaba (ver mapa e a lista dos municípios). 

No Brasil, o Ministério da Saúde também recomenda vacinação contra febre amarela, com pelo menos dez dias de antecedência, a partir de 9 meses de idade aos indivíduos que se deslocam para as áreas de risco, áreas com ocorrência de casos humanos, vetores silvestres e epizootias confirmadas (morte de primatas não humanos) por febre amarela, assim como adeptos do ecoturismo ou turismo rural e trabalhadores que adentram as matas da região. 

No Brasil, há uma extensa área de recomendação para vacinação contra febre amarela incluindo o Distrito Federal e vários Estados (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão e Minas Gerais), bem como parte dos estados da Bahia, Piauí, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A vacina é contraindicada em grupos com condições especiais:
• crianças menores de seis meses.
• portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida, neoplasia maligna.
• pacientes infectados pelo vírus HIV com alteração imunológica
• pacientes em terapêutica imunodepressora: quimioterapia, radioterapia, corticoide em doses elevadas (equivalente a prednisona na dose de 2mg/kg/dia ou mais para crianças, ou 20 mg/dia ou mais, para adultos, por mais de duas semanas). 
• gestantes, salvo em situações de alto risco de exposição, deverá ser analisada caso a caso. 
• pessoas com história de uma ou mais das seguintes manifestações anafiláticas após dose anterior da vacina ou após ingestão de ovo: urticária, sibilos, laringoespasmo, edema de lábios, hipotensão, choque nas primeiras duas horas.

Situações em que se recomenda o adiamento da vacinação 
• até três meses após o tratamento com imunodepressores ou com corticoides em dose elevada. 
• vigência de doenças febris graves, sobretudo para que seus sinais e sintomas não sejam atribuídos ou mesmo confundidos com os possíveis eventos da vacina. 
• adiar a vacinação contra febre amarela, para as mães que estão amamentando bebês até que a criança complete 6 meses de idade.

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